sábado, 29 de junho de 2013

VLT - CAMPINAS : A EMPRESA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO DE CAMPINAS [ EMDEC ] CRIADA EM 1972 ESTUDOU A UTILIZAÇAO DE ANTIGOS RAMAIS DAS FERROVIAS SOROCABANA , MOGIANA , RAMAL FÉRREO CAMPEIRO E COMPANHIA CARRIL AGRICOLA FUNILENSE PARA A IMPLANTAÇAO DO SISTEMA VLT. O ALTO CUSTO DE IMPLANTAÇAO DO SISTEMA , A DIFICULDADE DE NEGOCIAÇAO DA POSSE DAS AREAS COMO O GOVERNO DO ESTADO ENTRE OUTROS IMPEDIRAM O PROJETO DE SER IMPLANTADO. 1980. - EM 1980 A PREFEITURA DE CAMPINAS ESTUDOU O REAPROVEITAMENTO DE PARTE DESSES 42 KM DE LINHAS ABANDONADAS NA CIDADE TENDO , SUGERIDO A IMPLANTAÇAO DE VEICULOS LEVES SOBRE TRILHOS [ VLT ] O PROJETO NAO FOI ADIANTE DEVIDO AO ALTO CUSTO , E CAMPINAS OPTOU PELA ELABORAÇAO DE PLANO DE REDE BASICA DE TROLEBÚS NO ENTANTO CORREDOR AMOREIRAS FOI CONSTRUIDOS ASSIM COMO UNS TERMINAIS , POREM A PREFEITURA ABANDONOARIA O PROJETO DE ELETRIFICAÇAO , INALGURANDO O PROJETO A DIESEL EM 1986. Após problemas no sistema de transporte coletivo existente6 , o prefeito de Campinas Jacó Bittar procO governador Orestes Quércia colocaria o projeto sob responsabilidade da FEPASA. Bittar encomendaria o estudos preliminares ao secretário de obras e vice-prefeito Antônio da Costa Santos (Toninho do PT). O projeto do VLT seria iniciado em tempo recorde, antes mesmo da conclusão dos estudos preliminares7 . Entre a licitação e a inauguração do primeiro trecho, se passaram apenas quatro meses. 4 A licitação para a realização de obras foi vencida pela construtora Mendes Junior.uraria o governo do estado, sendo retomado o projeto de um VLT. As obras do VLT foram iniciadas em julho de 1990, antes mesmo de receberem verbas oficiais do governo do estado. Em agosto, o governo do estado realizaria cerimônia oficial de inauguração das obras. Pouco tempo depois, o governo paulista firmaria convênio com o Metrô do Rio de Janeiro para o empréstimo de 6 VLT's Articulado 68, utilizados no pré-metrô do Rio, e que naquele momento estavam parados por falta de peças nas oficinas da empresa carioca.9 O primeiro trecho do VLT foi inaugurado pelo governador Quércia em 23 de novembro de 1990, (cerca de dois dias antes do primeiro turno das eleições estaduais de 1990) o que gerou acusações de uso eleitoral da obra, que estava coberta de propagandas de Luiz Antônio Fleury Filho, candidato de Quércia ao estado.8 A intenção era de que esse primeiro trecho fosse o embrião de uma rede de VLT's que cruzariam a cidade de Campinas utilizando-se de vias férreas desativadas pela FEPASA há mais de 20 ano ..Há pelo menos cinco anos venho defendendo a implantação do trem metropolitano no trecho Vinhedo-Valinhos-Campinas-Sumaré...Estudos indicam um potencial de 150 mil passageiros/dia. Falta apenas vontade política ao governo estadual para sua implantação. Recursos, e Campinas é testemunha, não faltam: por US$ 50 milhões está sendo construído o VLT por absoluta imposição do governo estadual. Nenhhuma entidade de Campinas, nem mesmo a prefeitura através de seus técnicos, discutiu ou analisou esta obra. É muito desperdício FEPASA (1990-1993)[editar] Após a primeira inauguração (das três ocorridas em menos de quatro meses11 ), os passageiros puderam utilizar o primeiro trecho de forma gratuita, embora em horário reduzido. Em 14 de março de 1991, o segundo trecho da obra, com 2,2 km de extensão foi inaugurado oficialmente pelo governador do estado Quércia e pelo prefeito de Campinas Bittar. A inauguração acabou sendo prejudicada por um problema elétrico na rede aérea do sistema.12 Mesmo após a inauguração de 4 estações e 4,3 km , o VLT transportaria menos de 2 ,5 mil passageiros, muito abaixo das estimativas oficiais.11 Por conta do atraso das obras do terceiro trecho, o VLT funcionou de forma gratuita até abril de 1993. O terceiro trecho foi inaugurado em 22 de abril de 1993, com a abertura de estações e cerca de 4 km de linha, e marcaria o fim do período de testes do VLT. Até aquele momento, cerca de 7 mil passageiros se utilizavam gratuitamente do sistema. Com a cobrança de passagens, a demanda cairia para cerca de 4 mil passageiros por dia, muito abaixo dos 20 mil passageiros diários estimados pela FEPASA, levando Toninho do PT a afirmar que o início de cobrança de passagens no VLT, aliado a falta de integração do mesmo com os ônibus municipais (impossível de ser realizada por conta da localização ruim do VLT, em áreas pouco adensadas),levaria o sistema ao colapso.13 Posteriormente, a FEPASA assinaria acordo onde operaria o VLT por 2 anos e depois transferiria a operação e manutenção do sistema para a prefeitura de Campinas.5 .Quinze meses depois de lançado, o VLT é ainda mais conhecido pela denúncia de irregularidades na contratação da obra que pelos benefícios que traz à população. Nascido da tentativa do ex-governador Orestes Quércia de cooptar o prefeito Jacó Bittar, então recém-saído do PT, o projeto esbarrou em "dificuldades técnicas" que as seguidas liberações de recursos não conseguiram contornar. Mesmo assim, o sistema contratado pelo governo do Estado - por meio da Ferrovia Paulista S/A - já foi inaugurado três vezes. Em duas oportunidades com Quércia - a segunda às vésperas das eleições para governador, no ano passado - e outra com Fleury.... Mendes Junior (1993-1995)[editar] Com o final da gestão de Bittar, o novo prefeito de Campinas, José Roberto Magalhães Teixeira, se recusou a cumprir o acordo de transferência do VLT por não concordar com a implantação do sistema , cercada de suspeitas de corrupção, e que necessitava um grande aporte de subsídios. Assim, a FEPASA acabou repassando a gestão do sistema VLT para a construtora Mendes Junior, mediante pagamento de R$ 700 mil mensais por parte da estatal.4 Até aquele momento, o VLT de Campinas operava com duas composições e intervalo de 15 minutos. Com 7,9 quilômetros de extensão, 8 estações e um frota de 3 trens, transportava cerca de 4 mil passageiros por dia. Essas linhas foram criadas originalmente para escoar a produção de café das fazendas até as estações e entrecortam a cidade. Com o prejuízo mensal de R$ 510 mil gerado à Mendes Junior por conta da operação deficitária, a FEPASA anunciaria que o sistema VLT seria desativado em 17 de fevereiro de 1995. A desativação causou a demissão de 150 funcionários, que estavam com salários atrasados após a falta de repasses da FEPASA à Mendes Junior ter deixado uma dívida de US$ 7 milhões. Após a desativação, a FEPASA tentou vender o sistema, mas jamais conseguiu compradores para o mesmo. Com o fim da estatal paulista em 1998, o VLT passou ao abandono, tendo suas estações e trens depreadados e vandalizadas.15 Em maio de 1997, os trens articulados seriam transferidos para o pátio de Jundiaí, onde permaneceram até meados de 2001 quando foram transferidos para o pátio de Rio Claro. Após o encerramento, as linhas foram abandonadas, e recebeu diversas invasões de famílias de sem-teto, o que fez a prefeitura da cidade entrar com uma ação pedindo a reintegração de posse.16 17 Desativação e abandono[editar] Essas linhas foram criadas originalmente para escoar a produção de café das fazendas até as estações e entrecortam a cidade. — Antônio da Costa Santos (Toninho do PT), então vice prefeito de Campinas14 Trem do VLT abandonado após a desativação do sistema em 1995. Com o prejuízo mensal de R$ 510 mil gerado à Mendes Junior por conta da operação deficitária, a FEPASA anunciaria que o sistema VLT seria desativado em 17 de fevereiro de 1995. A desativação causou a demissão de 150 funcionários, que estavam com salários atrasados após a falta de repasses da FEPASA à Mendes Junior ter deixado uma dívida de US$ 7 milhões. Após a desativação, a FEPASA tentou vender o sistema, mas jamais conseguiu compradores para o mesmo. Com o fim da estatal paulista em 1998, o VLT passou ao abandono, tendo suas estações e trens depreadados e vandalizadas.15 Em maio de 1997, os trens articulados seriam transferidos para o pátio de Jundiaí, onde permaneceram até meados de 2001 quando foram transferidos para o pátio de Rio Claro. Após o encerramento, as linhas foram abandonadas, e recebeu diversas invasões de famílias de sem-teto, o que fez a prefeitura da cidade entrar com uma ação pedindo a reintegração de posse.16 17 Reativação[editar] Desde sua desativação, algumas tentativas de reativação ou aproveitamento do leito do VLT foram feitas, porém nenhuma logrou êxito. Em março de 1995, o presidente da Fepasa Renato Pavan anunciou que a ampliação da rede do VLT seria retomada em novembro daquele ano.18 A péssima situação econômica da Fepasa impediria a retomada das obras. Três anos depois, a Fepasa seria incorporada a RFFSA, que passaria a ser responsável pela gestão da linha, estações e trens do VLT. No final de 2002, Izalene Tiene (prefeita de Campinas) tentou reativar o sistema VLT, mas esbarrou na falta de verbas.19 Alguns anos depois, o prefeito Hélio de Oliveira Santos estudou transformar trechos do VLT em corredores de ônibus.20 Denuncias de Corrupção[editar] Cirme maior do que qualquer um que possa ter sido cometido na execução do VLT é a desativação do sistema — Jacó Bittar, então prefeito de Campinas14 Desde o início do projeto em 1990, denúncias de corrupção nortearam a implantação do VLT. Em julho de 1990, o vice-prefeito de Campinas revelou o resultado da licitação das obras do VLT dois dias antes do anuncio oficial através de um anuncio cifrado na seção de classificados do jornal o Estado de S. Paulo.7 Esse anúncio gerou acusações de fraude por parte do vice-prefeito que também denunciou a inviabilidade do projeto do VLT por conta das linhas abandonadas utilizadas no mesmo passarem por regiões com baixa densidade populacional.14 As denúncias do vice-prefeito levaram a Câmara municipal de Campinas a realizar uma Comissão Especial de Inquérito (CEI)em 1990, cujos resultados seriam perdidos após o desaparecimento do relatório final da mesma sete anos depois.21 Posteriormente, Jacó Bittar, deixaria o Partido dos Trabalhadores e se filiaria ao Partido Socialista Brasileiro, apesar de Quércia tentar levá-lo para o PMDB. A FEPASA anunciaria que a construção de 13 km de linhas do VLT custaria US$ 90 milhões. Após a inauguração do último trecho do VLT em abril de 1993, seria descoberto que a construção de apenas 8,5 km do VLT custou cerca de US$ 125 milhões. Toninho do PT denunciou ao ministério público estadual as supostas irregularidades. Após a abertura de inquérito, uma das provas do inquérito (o relatório final da CEI do VLT promovida pela câmara de Campinas) desapareceria em 1997, levando o MPE a arquivar as denúncias.21 Características do Sistema[editar] O sistema foi implantado em uma antiga via da FEPASA, com a construção das estações e a troca dos trilhos, de bitola métrica para larga (1600mm). O sistema operou com 4 carros construídos pelo consórcio Cobrasma/BN, uma empresa belga, alimentados por cabos suspensos (catenária). Tabela do Sistema[editar] Linha Terminais Inauguração Comprimento (km) Estações Duração das viagens (min) Funcionamento Sul Campos Elíseos ↔ Central 15 de Março de 1991 7,897 8*(11) 12 Desativada. Norte Central ↔ Taquaral --- 7,5 8 ---

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